DOCES PODERES, (Direção de Lúcia Murat, 1996)
Sinopse:
Bia (Marisa Orth) é uma jornalista que chega a Brasília para assumir, durante o período eleitoral, a chefia da sucursal da principal rede de TV do país. O antigo diretor está deixando o cargo para chefiar a campanha de um jovem candidato a governador, que é apoiado por políticos conservadores. Metade dos profissionais da sucursal também está deixando o local, pelos mais variados motivos, entre eles a crise econômica pela qual passa o país e a falta de perspectiva do fim do século. Através dos discursos dos funcionários que estão deixando a sucursal é exibido o desenvolvimento das campanhas e os conflitos vividos pelos personagens.
Elenco:
Marisa Orth - Bia Campos Jordão
Antônio Fagundes - Chico Silva
José de Abreu - deputado Ronaldo Cavalcanti
Otávio Augusto - deputado Léo Miranda
Cláudia Lira - Tatiana Lins
Tuca Andrada - Alex
Sérgio Mamberti - Bob
Catarina Abdala - jornalista de Pernambuco
Cristina Aché -jornalista do Paraná
Paulo Adario - jornalista
Elias Andreato - jornalista do Paraná
Vicente Barcellos - Guilherme
Solange Bastos - apresentadora
Victor Biglione - ele mesmo
Jonas Bloch - Paulo Beckman
Mônica Botkay - fotógrafa
Chico Díaz - jornalista de Rondônia
Gaspar Filho - puxa-saco
Murilo Grossi - amigo de Chico
Luiz Guilherme - Chefe de informática
Amir Haddad - Dr. José Amâncio
Vicente Janotti - candidato da oposição
Flávia Lins - entrevistadora
Néio Lúcio - dono do partido
Gê Martu - ministro
Cristina Melo - mulher de Chico
Luís Melo - Araponga
Carmem Moretzsohn - repórter da televisão
Julia Murat - filha de Beckman
Stepan Nercessian - candidato por Rondônia
Guida Oliveira - Sra. Beckman
Marcos Pecci - jornalista
Rodrigo Penna - videoeditor
Luís Antônio Pilar - Luisinho Vargas
Zezé Polessa - jornalista de Brasília
Paulo Rovira - amigo de Léo
Bárbara - filha de Beckman
Daniel Minc - filho de Beckman
Curiosidade:
- O filme é o segundo longa-metragem dirigido por Lúcia Murat, sendo o primeiro Que Bom te Ver Viva. A ideia do filme surgiu após Murat voltar ao Brasil depois de um tempo vivendo fora do país e se chocar com o fato de seus amigos jornalistas fazendo campanhas para candidatos variados e inusitados em todo o Brasil em época de eleição. A diretora explicou o fato em entrevista à Folha de :
“Nesse momento pensei em fazer um filme que mostrasse como essa crise, que ao mesmo tempo tem esse aspecto universal que é a quebra da utopia e da perda de perspectiva, se dava num país chamado Brasil.“
- Lúcia Murat começou a produção entrevistando amigos próximos que trabalharam durante a campanha política no início dos anos 1990 para ter uma resposta da situação dos jornalistas.
- O filme foi produzido inteiramente com um orçamento de apenas R$ 500 mil. O elenco de atores que compõem o filme trabalhou gratuitamente. As gravações ocorreram em Brasília.