Arroz Amargo (1949) Itlia - Giovanni De Santis - 1h44min - Legendado Pt-Br

Em maio de 1948, ainda com o país arruinado pela Segunda Guerra Mundial, a estação ferroviária de Turim recebe um grande afluxo de pessoas, na maioria mulheres. São as lavradoras sazonais de arroz (Mondina), que durante quarenta dias vão trabalhar na colheita do cereal em condições insalubres, tendo que ficar curvadas e com a água até os joelhos. As mulheres serão conduzidas de trem até a região de Vercelli, no nordeste da Itália, no arrozal da planície do Rio Pó. No meio do tumulto, o vigarista Walter tenta fugir da polícia com a ajuda da cúmplice Francesca, com um colar supostamente valioso que acabaram de roubar em um hotel. Ali perto, a provocante e ingênua Silvana, trabalhadora veterana e originária de Ferrara, que sonha em ir para a América do Norte e gosta de dançar boogie-woogie ao som de sua vitrola portátil e mascar goma de mascar, acompanha toda a ação do casal de ladrões. Quando Walter manda Francesca se misturar com as lavradoras e partir no trem levando o colar, imediatamente Silvana se aproxima dela e faz amizade. Quando Francesca diz que não tem contrato, Silvana a leva a uma dupla de agentes que a aceitam contratar como “clandestina“ (caporale). Ao chegarem ao local de trabalho, as lavradoras são colocadas em alojamentos anteriormente ocupados por soldados, que estão de saída. Um deles, o sargento Marco, que deseja deixar o exército, conhecia Silvana e tenta convencê-la, ao se reencontrar com ela, a ir embora com ele. Mas a moça só está interessada no colar e em Walter, que apareceu na lavoura para se encontrar com Francesca. Já Francesca se interessa por Marco e tenta avisar Silvana sobre Walter, mas a moça continua com seus sonhos de deixar de ser lavradora.