DEPOIS EU CONTO... (Direo de Jos Carlos Burle e Watson Macedo, 1956)

Sinopse: Zé da Bomba é um jovem pobre e bem apessoado que trabalha numa garagem de automóveis no suburbio carioca de Engenho Novo. Toda a noite ele pega o Cadillac do patrão e vai à Boate Astral, onde se passa pelo rico empresário paulista José Pires de Camargo, com a ajuda de de seu amigo de infância Nadinho Pinga Fogo, que agora é o renomado colunista social Renê. Mas Ofélia, a tia de sua vizinha e namorada no suburbio Sônia, descobre através de seu antigo noivo trapaceiro Armindo, que agora é um dos donos da Boate Astral, que Zé da Bomba ficou noivo de uma moça da sociedade, a sofisticada Marilu. E resolve desmascará-lo. Elenco: Anselmo Duarte - Zé da Bomba / José Pires de Carmago (também chamado de José Pires e Camargo) Dercy Gonçalves - Ofélia Eliana - Sônia Grande Otelo - Veludo Zé Trindade - Armindo Menezes / Armindo “Tampinha“ Ilka Soares - Marilu Biscaim Teófilo de Vasconcelos Heloísa Helena - Marinete Humberto Catalano - Ariovaldo Wilson Vianna Marly de Almeida Déa Selva - Jovina Domingos Terras Rodolfo Arena Curiosidade: - O título é uma referência a um bordão do colunista social Ibrahim Sued. - Conta com números musicais de Ivon Cury, Dircinha Batista, Linda Batista, Jorge Veiga, Vocalistas Tropicais cantando Turma do Funil e outros. - O enredo é uma crítica a alta sociedade carioca, com o personagem protagonista de Anselmo Duarte fazendo uma diferenciação entre “gente bem“ e “gente de bem“. Na sequência final, há a inauguração da “Boate Favela“ no alto do morro, repercutindo a onda de “glamurização da pobreza“ que estava em moda na época, com os números musicais de Carmem Costa, dueto de Dercy Gonçalves e Grande Otelo, além de Jamelão cantando a conhecida canção “Exaltação à Mangueira“, e Eliana imitando Carmem Miranda. Dercy Gonçalves também faz uma versão parodiada do grande sucesso Ninguém me Ama.